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Portais Corporativos: estrutura
Posted by Sandréa Moraes
on
quinta-feira, junho 18, 2009
in
Gestão do Conhecimento,
Portais,
tecnologia
Para entendermos as atividades que podem ser desempenhadas pelo profissional bibliotecário numa unidade de TI (Tecnologia da Informação), mais especificamente auxiliando uma equipe que está contruindo um Portal Corporativo, necessitamos primeiramente saber como este é estruturado.
Há um conjunto de funcionalidades que integram um Portal. Normalmente, já usando o jargão da TI, estas funcionalidades são divididas em camadas.
A primeira camada é a de Apresentação e Personalização do Portal. É a camada que define como os usuários irão enxergar o portal e como vão fazer a customização das informações dispostas nele. As soluções mais intuitivas, a interface mais amigável e informativa é o objetivo desta faceta da arquitetura.
Aqui o bibliotecário pode apoiar a equipe realizando os testes de usabilidade, sugerindo a disposição das informações, classificando e agrupando os dados que serão disponibilizados, bem como os metadados de cada página. É a Arquitetura da Informação em termos visuais (isso não inclui os termos estéticos, cores, formas e etc... Essa parte fica a cargo dos publicitários e designers).
A segunda camada é a de Solução de Busca. É a camada onde reside o aplicativo de busca de um portal. Estes aplicativos podem ser desde os mais simples, como apenas indexar as páginas do portal, como também bastante complexos, integrando bancos e bases de dados. Aqui o bibliotecário pode auxiliar a equipe a escolher o buscador que vai gerenciar a indexação, seu tipo e a interface. Pode trabalhar também diretamente com o aplicativo realizando sua calibragem para estruturação da revocação e da precisão dos dados.
A terceira camada é a de Aplicações Web. Essa pode ser de grande variedade dependendo do que a empresa deseja fornecer a seus clientes, no caso de uma extranet, ou a seus funcionários, no caso de uma intranet. Os exemplos vão desde os mais simples gadgets, como um banner com os aniversariantes do mês, até gerencimaneto de workflow remoto, visualização de documentos em repositórios virtuais, ferramentas de colaboração e comunidades de prática.
Aqui o bibliotecário pode trabalhar auxiliando na escolha do software, definindo a relevância do aplicativo, testando sua usabilidade, assegurando a recuperabilidade das informações (definindo padrão de metadados) etc. Vai depender muito do software escolhido.
Como podem ver, Biblioteconomia e TI têm um relacionamento íntimo, apesar de poucas empresas perceberem isso.
Mais tarde falaremos de alguns itens mais específicos nessa atividade.