Banco de Imagens: indexando imagens utilizando campos IPTC
Assim, a maioria das corporações optam por sistemas fechados, dando espaço ao desenvolvimento de vários padrões de metadados.Um exemplo é o padrão IPTC, muito conhecido por fotógrafos profissionais.
O IPTC (International Press Telecommunication Council) é um organismo criado em 1965 e encarregado de promover centrais de troca de dados destinados à imprensa. Em 1991 o IPTC junto a NAA (Newspaper Association of America) desenvolveu um modelo de transferência de informações aceitos globalmente para todas as classes de dados.
Foi assim que surgiu o padrão IPTC que consiste em metadados (designados por IPTC headers), embutidos nos aquivos de mídia, mais usados atualmente nos arquivos de imagens digitais.
Esses campos ficam encapsulados no interior da própria imagem, o que torna o padrão amplamente aceito, já que para onde quer que a imagem seja tranferida (seja por e-mail, via rede, pen-drive etc.) os metadados vão junto, invisíveis, mas legíveis pela maioria dos editores de imagem.
Isso é bem diferente de criar um banco de dados com campos descritores e associar a imagem ao banco.
Os campos IPTC básicos podem incluir o título da imagem, palavras-chave, autor da imagem, a data da criação entre outros, fora os campos configuráveis.
Imagens que possuem campos IPTC editadas podem ser indexadas, como fazemos com documentos de texto, e depois pesquisadas por estes campos encapsulados.
Normalmente, a maioria dos editores de imagem também editam os campos IPTC (alguns fotógrafos chamam de File Info), mas estes softwares não criam um banco de imagens indexadas. Para isso deve-se ter um programa dedicado que, em sua maioria, é pago.
O FotoStation e o FotoWeb da FotoWare são os mais famosos. É completo. Edita, indexa e possui engine de busca acoplado. Sua interface pode ser disponibilizada em rede intranet e mesmo no site da empresa na internet.
O Adobe Bridge CS4 é mais baratinho, mas limitado. Não aguenta um grande banco de imagens empresarial em rede, por exemplo. Vem incluído no Adobe Creative Suite. Utiliza também metadados XMP que é outro padrão de transferência lido pelo Photoshop Lighthoom.
Existe o Kalimages que é um meio termo, indicado para coleções médias. O shareware está disponível.
Pra fechar, indico o iTag que é o software bbb - bom, bonito e barato pois é free. Ele edita e indexa, inclusive em lote, as imagens. Até onde testei, funciona muito bem. Os dados salvos foram lidos perfeitamente pelos outros editores de imagens.
Bom... Se você trabalha numa grande empresa, o mais recomendável é verifiar junto a sua TI qual será a melhor solução para seu Banco de Imagens uma vez que este projeto requer servidor dedicado e amplas memórias.