Que tal conhecer algumas bibliotecas do mundo com o Google Earth?
Eles criaram um arquivo kmz (são arquivos kml - Keyhole Markup Language zipados) com algumas bibliotecas do mundo em 3D.

Você pode navegar entre as bibliotecas, vê-las de diversos ângulos e apreciar sua beleza.
Algumas têm links para mais informações embutidas. Ficou bonito e interessante.

Infelizmente, nossa BN não está na lista, mas não há nada que impeça de acrescentá-la, haja visto que sua matriz 3D já está pronta no Google Earth. Basta digitar "Biblioteca Nacional - Rio de Janeiro" e o Google Earth te conduz para lá.

Se quiser baixar o arquivo, visite: Library Tour.

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O TimeGlider é um site que cria linhas do tempo.
É uma forma bem visual de expor um tópico ou evento.
Pra você que dá palestras de vez em quando, este site ajuda na explanação de fatos e acontecimentos numa ordem cronológica.

O legal é que além de free, ele possibilita incluir textos e imagens na timeline.
Acesse sua linha do tempo de qualquer computador ou inclua em sua página como fiz com este pequeno extrato da história da Biblioteca Nacional.

Serviços semelhantes são oferecidos pelo Timetoast, Simile-widgets, Dipity, Xtimeline, TimeRime e o AllofMe (este último muito bonito, além de incluir pesquisas da web).
Bastante útil, não é?

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A Amazon e a Barnes & Noble são sites indispensáveis a quem precisa ou deseja comprar livros estrangeiros.
O inconveniente é que além de pagarmos pelos livros temos também que pagar pela remessa (shipping) e, em alguns casos, a remessa é mais cara que o próprio livro.

Em ambos os sites existem promoções com free shipping mas você tem que ficar caçando essa promoção, e, muita das vezes, esse free shipping só é válido para os EUA.

No Book Depository você encontra uma variedade enorme de livros com uma vantagem: todos os livros listados têm free shipping, remessa grátis, para qualquer parte do mundo. Eles aceitam vários cartões de crédito, pagamento com PayPal, e até dão desconto no próprio livro.

A remessa é feita via surface, isto é, remessa comum - mas pelo preço o que é que você esperava?

Se você não tem pressa de aguardar a chegada do seu livro, o Book Depository é uma super BBB - Boa, Bonita e Barata - opção. Visite.

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Para ajudar a uma amiga, conversávamos o Professor Alentejo e eu sobre softwares de automação de bibliotecas.
Onde trabalho não utilizamos software de automação comercial já que a maioria dos softwares que precisamos é desenvolvido aqui mesmo.
Assim, não conheço os softwares por usá-los, mas acabei criando uma lista contendo alguns programas e sites que são mais comentados na rede. Tive ajuda de minha lista de discussão favorita, os Bibamigos:

• VUFind (Free)

Na verdade é um portal onde o bibliotecário cria seu acervo e este fica disponível para qualquer internauta com acesso, protegido por senha, ou guest (convidado).
A interface de navegação é muito boa pra quem usa, mas não assinei o serviço para saber se também é fácil criar acervos lá. Já falei sobre ele aqui.

• ABCD (Free)

Esta sendo desenvolvido aqui no Brasil. Possui vários módulos de gerenciamento e parece ser bem cotado pelos internautas.

• Biblivre (free)

Conhecido conjunto de softwares de automação que também faz inclusão digital da biblioteca através de interface web. Usa protocolo Z39.50 e isso quer dizer que cadastrando ali o mundo inteiro - ao menos em tese - poderá acessar seu acervo e entendê-lo. É bastante famoso. Funciona bem em bibliotecas grandes, mas não sei se vale o esforço para uma biblioteca pequena.

• Biblio Express3.6 (Shareware)

Software para bibliotecas pequenas, médias e pessoais com empréstimo, reserva,
estatisticas, cadastro de todos os tipos de materiais. Você instala no seu computador e usa. Monousuário. Versão de teste.

• MiniBiblio (free)

O MiniBiblio é um sistema utilitário distribuído de maneira livre. Seu objetivo é o cadastro e o gerenciamento de livros, revistas, vídeos, manuais, discos e/ou dados. Possibilita o controle de empréstimos sabendo o dia em que um material foi retirado e quando foi (ou deve ser) devolvido.
Bastante versátil, apresenta diferentes possibilidades de configuração visual e funcional.
Comentário de um bibliotecário da lista: "ideal para bibliotecas particulares e pequenas bibliotecas até 10.000 exemplares, além de ter uma interface amigavél e bastante operável, além de ser gratuito."
Mais info em: Minibiblio

• OpenBiblio- BR (free)

Também conhecido, mas - a julgar pelo site deles - acho que tem pouco suporte...

• Koha (Free)

A palavra Koha é um termo Maori e significa Dádiva. Funcionalidades: gerir livros em circulação, o catálogo, aquisições, séries e periódicos, administrar reservas, utilizadores da biblioteca, relatórios, etc.

• Emilda (FREE)

100% compatível com MARC. É open Source, isto significa que sempre esta em desenvolvimento, o que é bom.
Acho que requer algum conhecimento de rede para instalá-lo...

• Gnuteca (FREE)

Também em software livre,Open source, desenvolvido e mantido pela Solis - Cooperativa
de Soluções Livres.
Comentário de um bibliotecário da lista: "muito bom, mas só é gratuito para uma estação, se tiver que ser utilizado em rede ele passa a ser pago"
Info também na Wikipédia.

De qualquer forma, como tudo depende do propósito a que se destina,e com as bibliotecas não é diferente, sugiro as leituras abaixo para realizar uma escolha consciente...

MARASCO, MATTES. Avaliação e seleção de software para automação de centros de documentação e bibliotecas.

CORTE, Adelaide Ramos e et al . Automação de bibliotecas e centros de documentação: o processo de avaliação e seleção de softwares.

CAFÉ, DOS SANTOS, MACEDO. Proposta de um método para escolha de software de automação de bibliotecas.

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O quadro abaixo chama-se "Um dia na Interenet" e é bem interessante para ilustrar trabalhos e aulas.
Está em inglês, é claro, mas é bem bacaninha...
Sabia que um dia de blog posts na internet é o equivalente a 19 anos de jornal impresso?
Confira!


Created by Online Education

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Olá Povo. Voltei.

Estava discutindo GED com a colega Rô Santos quando surgiu a menção à lógica Fuzzy.

Sabemos que alguns scanners realizam o OCR das páginas digitalizadas durante a entrada em um sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED).
Mas, dependendo do scanner que se tem, e do original capturado, o reconhecimento dos caracteres pode ser desastroso ou, na melhor das hipóteses, insatisfatório.

Se um documento estiver rasurado, amassado, borrado, ou se o scanner possuir um DPI abaixo de 300, provavelmente o resultado conterá palavras truncadas no documento gerado.
No caso do português é ainda pior... os Ç são confundidos com 6 ou Gs e a maior parte dos acentos é perdida.

Se os textos escaneados não forem editados e corrigidos antes de darem entrada no sistema de informação do tipo FTR (Full Text Retrieval - Recuperação de texto Completo) este terá a recuperação prejudicada. Isso porque a maioria das bases de dados utiliza o sistema booleano de lógica de busca.

Neste tipo de lógica, mesmo com a utilização de caracteres-coringa, você não irá recuperar todos os documentos pois ela é muito objetiva: ou você tem a palavra completa no texto. Ou tem parte dela. Ou não a tem. E ponto.

Para estes casos, scanners e programas dotados de recuperação com Lógica Fuzzy são os mais recomendados.

A lógica Fuzzy foi originalmente desenvolvida para criar inferências em sistemas computacionais onde a variável desejada poderia ter mais respostas do que apenas o 0 (Zero) e o 1, isto é, mais do que apenas o verdadeiro e o falso, incluindo assim algo como o talvez.

A Lógica fuzzy é mais usada em sistemas de controle que dirigem máquinas. Elas conseguem uma resposta desejada uma vez que seja dado um número de entradas do ambiente. Essas respostas (feeds) são conseguidas através de sensores que calculam um limiar aceitável para desencadear uma determinada ação. Um exemplo é o sinal de trânsito que fica verde ou vermelho dependendo do fluxo de automóveis ou de pedestres, ou as câmeras digitais que possuem auto-foco.

A Fuzzy Word Search, literalmente "pesquisa de palavra confusa" foi desenvolvida para encontrar palavras com grafia similar que foram incorretamente digitadas ou que por erro de conversão do OCR resultam em palavras parcialmente ilegíveis.

Assim, um sistema dotado desta ferramenta pode recuperar indistintamente os termos "Idéia", "Idea", "Ideia", "Idéa", "IdEa", "Idia" por exemplo, mesmo quando se digita errado...

Abaixo vai uma lista de softwares que incluem esta tecnologia e que podem ser levados em consideração quando sua biblioteca for criar seu sistema de GED:

Archivum: é um sistema completo de gerenciamento eletrônico de documentos. É pago, mas é nacional.

Laserfiche: o mais conhecido sistema de GED com lógica fuzzy. A recuperação dos documentos é muito boa.

NewSoft Presto! PageManager 6.0: sisteminha barato com boa recuperação.

Document Search List: neste site há uma lista de softwares, muitos dos quais são indicados como gratuitos.

Pra quem quiser saber mais sobre a lógica fuzzy em SRIs (Sistemas de Recuperação da Informação) sugiro as leituras baixo:

BRITTO Jr, A. Técnicas em Processamento e Análise de Documentos Manuscritos.

CORREIA, Arthur. O Uso de Metodologias Baseadas em Fuzzy Sets (...).

FREITAS, Jackeline; PEREIRA, Rachel. Um modelo de representação fuzzy em um sistema de Recuperação de Informação.

PEREIRA, Rachel; RICARTE, Ivan; GOMIDE, Fernando. Ontologia relacional fuzzy em sistemas de recuperação de informação.

Puc SP. O conceito fuzzy.

Revista Latin American Document Management 10. p.34

Wikipédia. Lógica difusa.

Mais indicações e comentários são bem-vindos.

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